sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Vida de inseto liderança


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Atualmente, a competitividade do mercado global esta fazendo com que, empresas nacionais e multinacionais, e até mesmo empresas públicas,  busquem se conscientizar da importância de rever seus conceitos administrativos e modelos de processos, esperando aumentar sua capacidade de satisfazer clientes, colaboradores e sociedade, ou seja, buscando suprir e cumprir sua missão da melhoria continua com qualidade.

Hoje, percebemos que o empresariado brasileiro, esta atento as mudanças, demonstrando que a perda ocorrida num passado recente os motiva a se aproximar da realidade vivida por empresas em destaque no ambito mundial. No entanto, isto é pouco pois o número de  empresas brasileiras em destaque não vem crescendo em relação a outros países emergentes. nota-se que as empresas que se destacam utiliza-se de um conjunto de processos de trabalho, (planejamento das atividades, definição de responsabilidades e o uso dos recursos disponiveis), estes novos modelos administrativos e esta aplicabilidade gerencial de novos processos garantirão a sua sobrevivência num mercado cada vez mais globalizado e competitivo.
 
Diante deste contexto evidenciamos a busca de novos modelos de gestão (organizacional) de processos empresarial. Isto porque estes processos foram incluso como um dos fundamentos da ISO 9001/2000, onde auditores passaram a realizar auditorias por processo. Então, podemos dizer que idéias novas se interrelacionam com a teoria da adminstração numa evolução continua em diversos niveis com diferentes contribuições, buscando a otimização e melhoria na cadeia de seus processos, para atender as necessidades e expectativas com excelencia, visando o desenvolvimento global.

o conceito de processo não tem uma interpretação única, e a variedade de significados que podem ser encontrados tem gerado muitos mal-entendidos. Este artigo tem a intenção de facilitar a compreensão do tema, oferecendo um quadro organizado de definições e aplicações para o conceito de processo de negócio.



 

PODC - Planejamento, organização e execução, decisão e controle.


O planejamento é uma das funções essenciais da gestão. Esta categoria inclui as ferramentas que ajudam os gerentes a determinar o que uma organização está fazendo no momento e o que ela pretende fazer no futuro, através de um processo de coleta de informações, criação de propriedade/responsabilidade e tomada de decisões estratégicas, ajudando-os também a operacionalizar as metas e prioridades organizacionais de ano a ano para dar apoio ao enfoque organizacional.
As organizações não trabalham na base da improvisação. Tudo nelas é planejado antecipadamente. O planejamento é a primeira função administrativa, por servir de base para as demais funções. O planejamento é a função administrativa que define quais os objetivos a atingir e como se deve fazer para alcançá-los. Trata-se de um modelo teórico para a ação futura. Começa com a definição dos objetivos e detalha os planos para atingi-los da melhor maneira possível. Planejar é definir os objetivos e escolher o melhor curso de ação para alcançá-los. O planejamento define aonde se quer chegar, o que deve ser feito, quando, como e em que sequência.
O planejamento é um processo que começa com os objetivos e define os planos para alcançá-los. O estabelecimento dos objetivos a serem alcançados é o ponto de partida do planejamento. A fixação dos objetivos é a primeira coisa a ser feita: saber onde se pretende chegar para se saber exatamente como chegar até lá. Objetivos são resultados futuros que se pretende atingir. São alvos escolhidos que se pretende alcançar em certo espaço de tempo, aplicando-se determinados recursos disponíveis ou possíveis. Assim, os objetivos são pretensões futuras que, uma vez alcançadas, deixam de ser objetivos para se tornarem realidade.
Além da hierarquia de objetivos, existe também uma hierarquia do planejamento. Nesse sentido, existem três níveis distintos de planejamento: o planejamento estratégico, o tático e o operacional. 
 
 

Delegação

 
Administrar é um ato complexo repleto de providências, conhecimentos e ações. Essa atividade pode muitas vezes ser compartilhada. Quando isso ocorre, chamamos de delegação. Na aula de hoje aprenderemos um pouco mais sobre esse processo.
Delegar significa atribuir à outra pessoa a responsabilidade pelo planejamento, execução ou controle de uma atividade. Segundo Lacombe (2010), a delegação pode ser benéfica se tomados alguns cuidados:
  • Definição de metas – Determinação com clareza do que se quer alcançar e o que se espera de quem recebeu a delegação.

  • Delegação das premissas para agir – Determinação da autoridade para assumir compromissos, empregar recursos e praticar os atos necessários.

  • Criação da obrigação de executar o que foi delegado de forma esperada –Responsabilidade de quem recebeu a delegação de cumprir as tarefas da melhor forma possível.

  • Criação da obrigação de avaliar a execução – Responsabilidade de quem delegou de exigir informações sobre o andamento do trabalho e prestação de contas.

  • A delegação de poder/autoridade pode ser definida como empowerment, ato que compreende poder de decisão, autonomia e influência dividida entre as pessoas da instituição.

    Liderança

    Líderes são agentes de mudanças. São pessoas capazes de conduzir um grupo, influenciando o comportamento de seus membros, buscando atingir objetivos e metas, pautados em uma visão de futuro coerente com as ideias e os princípios comuns ao grupo.
    Administração e liderança são dois sistemas de ação complementares. Enquanto um administrador deve fazer acontecer, um líder deve influenciar as pessoas para que aconteça.
    Um bom líder com maus conhecimentos administrativos pode ser mais desastroso.
    Segundo Maximiano (2007, p. 277) "Liderança é o processos de conduzir as açoes ou influenciar o comportamento e a mentalidade de outras pessoas. Proximidade fisica ou temporal não é importante no processo".
     
    Autoritário – o líder autoritário é dominador e determina o que será executado pelo grupo, o que implica na obediência pelos demais; se assemelha ao antigo "chefe". É pessoal nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada um.
     
    Democrático – este líder se preocupa com a participação do grupo, estimulando e orientando. Ouve as opiniões da equipe e determina junto com ela os objetivos desejados e as tarefas a serem realizadas. É impessoal e objetivo em suas críticas e elogios.
    Liberal – o liberal participa minimamente do processo. A equipe possui total liberdade para definir diretrizes e objetivos.

    Situacional – o líder situacional assume seu estilo de liderar mais de acordo com a situação do que com a personalidade. A postura deste líder varia conforme as diferentes situações do dia-a-dia. Ele se adéqua a cada situação.
    Emergente – é o líder que surge e assume a direção por reunir mais habilidades para conduzir a equipe aos objetivos diretamente relacionados a uma situação especifica, onde determinadas ações devem ser traçadas de imediato.
    Indeciso - não direciona o grupo e não assume responsabilidades.
    Uma boa liderança é sempre notada pelos seguidores – se estes estão motivados e alcançam os objetivos pretendidos, é sinal que há um bom líder orientando o grupo. O líder poderá utilizar todos os estilos de liderança, de acordo com a necessidade, a tarefa e as pessoas. Cabe a cada bom líder saber equilibrar estas práticas e quando aplicá-las.
    REFERÊNCIAS:
    MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
    CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
     
     


     

    Habilidades de um administrador

    A Administração consiste no processo de tomada de decisões e envolve quatro atividades distintas, também chamadas de funções administrativas. São elas:
    • Planejar
    • Organizar
    • Dirigir
    • Controlar
    A correta utilização dessas funções deve propiciar o perfeito gerenciamento das tarefas, estruturas, pessoas, tecnologia e ambiente, contribuindo para o sucesso da organização. A maneira de administrar a organização vai influenciar no seu desempenho.
    Para Henry Fayol, o administrador deveria: Planejar; Organizar; Comandar; Coordenar; Controlar. Tais funções foram chamadas pelo autor de atividades gerenciais.
    NLuther Gulick inseriu e relacionou outras atividades ao papel do administrador: Planejar; Organizar; Prover recursos humanos; Dirigir; Coordenar; Informar; Estimar recursos.
    O desempenho de uma organização refere-se aos resultados obtidos com o processo de administração, ou seja, a transformação de recursos em bens ou serviços. Há duas formas de esta transformação acontecer:
    • Eficácia – Significa que a organização atingiu seus objetivos. A eficácia refere-se à capacidade de se atingir resultados, ou seja, refere-se ao desempenho propriamente dito.
    • Eficiência – Significa que, além de atingir seus objetivos, a organização ainda o fez de maneira a utilizar da melhor forma os seus recursos, seja economizando-os ou extraindo o total de seu potencial. A eficiência estaria relacionada aos meios e à forma de como atingir o desempenho.
      (Lacombe, 2010).
    Diante do exposto, podemos entender habilidades como a capacidade necessária para superar com êxito um desafio. O administrador depende de outras pessoas para atingir seus objetivos. Portanto, a essência do papel desempenhado pelo administrador é a obtenção de resultados por meio de terceiros.Não há um tipo definido de administrador que possa garantir o sucesso de qualquer organização. O que ocorre é que determinadas pessoas estão mais preparadas que outras, conseguindo, assim, desempenhar seu papel com mais facilidade e assertividade. 
  • Habilidade técnica: necessária para a compreensão e o domínio de determinado tipo de atividade. É mais comum e necessária na base da pirâmide administrativa. Esta habilidade é adquirida por meio de experiência, educação e treinamento profissional.
  • Habilidade humana: está ligada às aptidões para trabalhar com pessoas e para obter resultados por meio dessas pessoas. Inclui a capacidade de se colocar no ponto de vista da outra pessoa para poder compreendê-lo.
  • Habilidade conceitual: envolve a capacidade de visualizar a organização como um conjunto integrado. Inclui a capacidade de se colocar no ponto de vista da organização. Deve permitir que o administrador possa encontrar a situação mais favorável para a organização. Não há uma situação definida de quanto de cada habilidade o administrador deva fazer uso. Cada situação irá definir o mais apropriado.

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    Organização Mecanica ou organica

    Organização mecânica e orgânica: na visão mecanicista, uma organização tem como principais características: divisão bem definidas das tarefas, funcionários altamente especializados em sua função, centralização do poder decisório, baixa flexibilidade estrutural, e como próprio nome revela, o ciclo produtivo funciona como uma máquina (entenda que os funcionários seriam como as peças dessa máquina e caso uma quebre, o resultado final fica comprometido, a não ser que, alguém externo ao processo conserte ou troque a peça “defeituosa”). Já uma organização orgânica, todos os membros possuem conhecimento geral do processo produtivo, não são necessariamente especializados, porém o espírito de equipe prevalece na obtenção do resultado com foco no planejamento estratégico. Outra característica é o alto grau de flexibilidade e capacidade de dar continuidade ao processo, caso haja perda de um dos membros ou mudanças externas ao processo.
    Filme no Ponto de vista organizacional: é possível percebermos que algumas cenas possuem características bem definidas dos conceitos acima. No contexto geral do filme podemos notar que a sociedade das formigas é extremamente mecanicista, com a divisão das tarefas bem definidas, tendo a figura da rainha como líder e a posteriori, a princesa, que está sendo capacitada para ocupar a função de rainha (organização mecanicista – especialização funcional). Podemos observar também outras cenas que caracterizam a consciência mecanicista adotada na comunidade das formigas, tais como: Ao realizar a colheita das oferendas aos gafanhotos, surge que no meio à rotina de logística (tarefa), as formigas deparam-se com uma folha em seu caminho (mutações do ambiente externo) e consequentemente param todo o processo por não estarem aptas a tomarem decisões diante aquela adversidade, aguardando a chegada de outra formiga, paralela ao processo (supervisor), para avaliar a problemática e tomar a decisão, ainda sim utilizando um problema ocorrido no passado como parâmetro; Daí que num determinado momento surge Flik, uma esperta formiga, nada tradicional à estrutura organizacional vigente, que busca, constantemente, alternativas que otimizem e alterem os processos atuais de realização das tarefas, como na cena que ele aparece com uma “colheitadeira” que acabara de inventar para melhorar o processo de colheita (visão orgânica), porém rispidamente rejeitada pelas demais formigas, inclusive pela alta hierarquia daquela sociedade (rainha e princesa). Um dos acontecimentos que podemos avaliar como ponto fraco no sistema organizacional mecânico é demonstrado em várias cenas com a princesa, que em seu processo de aprendizagem, mostrava-se insegura na realização de suas tarefas como líder, sendo que ninguém mais poderia exercer tal função, cena marcada pela discussão que ela teve com sua irmãzinha caçula, deixando transparecer sua insegurança e nervosismo.
    Em um acidente ocorrido com Flik, a oferenda coletada pelas formigas aos gafanhotos foi perdida. Diante daquele problema, houve um grande alvoroço por parte da sociedade, onde a rainha, a princesa e o conselho discutiam a melhor solução a ser adotada, mas como sempre utilizaram o único método que conheciam que era colher o alimento no da forma tradicional. Perceberam que o método utilizado era ineficiente naquele determinado momento, pois o tempo era escasso, já se aproximada do outono, onde o alimento também deixara de ser abundante (Organização mecanicista). Porém Flik queria reagir de forma diferente, enfrentando o que o ambiente externo havia imposto para sua organização (nesse caso falamos dos gafanhotos e na necessidade de colher alimento para eles). Buscou ajuda externa para enfrentar a problemática atual e conseguiu ajuda de outros insetos (mesmo que de forma equivocada, a princípio). Ainda sim, juntos, construíram um pássaro com folhas de arbustos e cipós visando afugentar os gafanhotos de uma vez por todas, com isso, eles direcionaram os esforços para adequar-se a problemática externa que assolava sua organização e trabalharam em equipe para realizar tal feito (visão orgânica).
    É possível visualizar outras situações que possam realizar tais análises, destaco esses pela relevância que tiveram sobre meu estudo. Vale à pena assistir e refletir um pouco a estrutura organizacional cometido às formigas numa visão gerencial. Recomendo.

    A empresa vista como um sistema

    As funções da administração são dependentes umas das outras, o que nos faz refletir sobre a importância de cada uma delas. Para que estas funções sejam aplicadas, há necessidade de que as áreas trabalhem de forma sistêmica.
    A empresa para ser vista como um ‘sistema aberto’, implica em realizar ações transparentes, límpidas e cristalinas, dos seus negócios, nas suas operações cotidianas de entradas, processamentos e saídas e respectivos relacionamentos. Para atender este requisito de sistema aberto, devem ser envolvidos todos os escalões da empresa, evidentemente respeitando o tipo e forma de distribuição de informações.
    As pessoas, a sociedade e o mundo como um todo, estão passando por constante mudanças, aumentando seu grau de exigência, aceitabilidade e conceito de qualidade, exigindo das empresas, facilidade de flexibilização, dinamismo, capacidade de gestão situacional, planejamento, competência estratégica e aptidão de adaptação de seus processos e sistemas, tornando-os abertos para resistir ao alto nível de agitação ambiental.
    Nos sistemas empresariais fechados não existem permutas da empresa com o meio ambiente externo que está a sua cerca, as mesmas são insensíveis e indiferentes a qualquer influência ambiental, não integrando-se ou interagindo com o mundo, inviabilizando sua existência.
    O conceito de Sistema Fechado segue a mesma idéia, é isolado, hermético, independente e sem abordagem sistêmica, sem receber influência qualquer ao mesmo e também sem permitir influenciar o meio ambiente externo.
    Pode-se fazer analogia dos sistemas fechados com a gerência de CPD (Centro de Processamento de Dados),  modelo vetusto e alquimista da informática da década de 60. Outros sistemas fechados que aparecem em algumas empresas são os denominados de ”DP”(de Departamento de Pessoal) e “Almoxarifado” que também são formas antigas de administração de pessoas e de materiais, respectivamente. Frequentemente os sistemas fechados estão vinculados a um modelo de gestão autoritária.
    Nos sistemas empresariais abertos existem permutas da empresa com o meio ambiente externo que está a sua cerca, as mesmas são dependentes e necessitam da influência ambiental externa, plenamente integradas e interagindo com o mundo, viabilizando sua existência e perenidade.
    Neste caso, o conceito de Sistema Aberto também tem relações de troca e interdependência dos demais sistemas a sua cerca, com abordagem sistêmica e possibilitando receber influências e influenciar os outros sistemas externos a ele.
    As empresas devem ser sistemas abertos, com integridade, planejamento, normas, procedimentos, regras, envolvimento das pessoas, tudo de forma estruturada e organizada, possibilitando uma dinâmica de funcionamento sistêmico e integrativo.
    Os sistemas abertos propiciam muitos facilitadores na condução cotidiana, na manutenção e crescimento da empresa, favorecendo e destacando: a gestão e administração participativa;   mudanças e adaptações internas; produtividade e qualidade nos serviços e produtos;   capacidade de administrar diferenças ambientais, organizacionais e comportamentais;   perenidade e melhoria dos negócios; lucro e competitividade empresarial.
    Pode-se fazer analogia dos sistemas abertos com a gestão moderna de Tecnologia da Informação com foco empresarial. Frequentemente os sistemas abertos estão vinculados a um modelo de gestão participativa.
     
    

    Administração Por Objetivos – APO

    O termo Administração por Objetivos foi abordado por Peter Drucker em 1954 em seu livro The Practice of Management (A prática da gerência).
    Enquanto as teorias anteriores enfatizavam o processo produtivo (como fazer, com que meios fazer), a APO desloca o foco para os objetivos (por que fazer).
    Para que esses objetivos sejam postos em ação, eles necessariamente têm que ser claros, mensuráveis, e devem evitar ambiguidades e expressar a realidade da organização.
    É um processo que associa o sucesso da organização ao entendimento de seus objetivos previamente acertados entre a organização e seus funcionários.
    Características principais: Estabelecimento do conjunto de objetivos entre o executivo e seu superior; Estabelecimento do conjunto de objetivos para cada departamento ou posição; Interligação dos objetivos departamentais; Elaboração de planos táticos e operacionais, com ênfase na mensuração e no controle; Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos; Participação atuante de chefia; Apoio intenso do staff durante os primeiros períodos.
    

    tipos de empresas estruturalista

    A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 1950 nos EUA e procurava combinar os pressupostos da Teoria Burocrática com as propostas da Teoria das Relações Humanas, ou seja, seu olhar compreendia tanto aspectos ligados aos processos, como também às pessoas.
    O estruturalismo teve forte influência nas Ciências Sociais, como: Filosofia, Psicologia, Antropologia, Matemática e Linguística. Apresenta uma visão extremamente crítica da organização formal. Dentro de uma organização, todas as partes estão estruturadas (subordinadas umas às outras) de tal forma que alterações em qualquer uma delas implica rever o todo. É a teoria que se preocupa com o todo e com o relacionamento das partes na constituição do todo. A totalidade, a interdependência das partes e o fato de que o todo é maior do que a simples soma das partes são suas características básicas. Ela mostra a organização como um sistema aberto que se relaciona com o ambiente e com outras organizações.
    Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o “homo economicus” e a Teoria das Relações Humanas, "o homem social", a Teoria Estruturalista focaliza o "homem organizacional". A pessoa que desempenha diferentes papéis em várias organizações. Na sociedade de organizações, moderna e industrializada, refere-se à figura do homem organizacional que participa de várias organizações. As organizações sociais são consequência da necessidade que as pessoas têm de se relacionarem e juntarem-se a outras, com o propósito de poderem realizar seus objetivos. Dentro da organização social, as pessoas ocupam certos papéis. Papel significa um conjunto de comportamentos solicitados a uma pessoa; é a expectativa de desempenho por parte do grupo social e consequente internalização dos valores e normas que o grupo, explícita ou implicitamente, prescreve ao indivíduo. O papel prescrito para o indivíduo é reforçado pela sua própria motivação em desempenhá-lo eficazmente. Cada pessoa pertence a vários grupos e organizações e desempenha diversos papéis, ocupa muitas posições e suporta grande número de normas e regras diferentes.
    A ideia básica do Estruturalismo é considerar a organização em todos os seus aspectos como uma só estrutura, fornecendo uma visão integrada da mesma: analisar as influências de aspectos externos sobre a organização, o impacto de seus próprios aspectos internos, as múltiplas relações que se estabelecem entre eles.

    Os estruturalistas além de se preocupar com os fenômenos internos, também se preocupam com os fenômenos que ocorrem externamente nas organizações, mas que afetam os que ocorrem dentro delas, ou seja, os fenômenos internos. Assim, os estruturalistas se baseiam em uma abordagem de sistema aberto e utilizam o modelo natural de organização como base de seus estudos. A análise organizacional passa a ser feita através de uma abordagem múltipla, ou seja, através das análises intra-organizacional (fenômenos internos) e interorganizacional (fenômeos externos).


    teoria

    O desenvolvimento da administração se deu em diversas fases, com diversos autores, e cada um deles abordou o processo de tomada de decisão de uma forma, levando em conta o período (em termos de tempo) em que estavam e a própria configuração e desenvolvimento das organizações. Assim, podemos dizer que existem várias teorias sobre a forma de administrar uma organização e esse conjunto de teorias se chama Teoria Geral da Administração.
    Podemos definir Teoria da Administração como um conjunto de proposições que buscam explicar os fatos, bem como oferecer ações que possam orientar os administradores na tomada de decisões. Não há uma teoria que atenda a todas as necessidades da organização. À medida que o resultado de um estudo é posto em prática, produz certa alteração no “equilíbrio organizacional” e acarreta mudanças nos processos. Este fato abre espaço para o surgimento de novas dificuldades que darão origem a novos estudos e a novas Teorias. Isso ocorre de maneira cíclica e infindável.
    Optamos pela teoria clássica que esta correlacionada gestão de processos administrativos. A Teoria Clássica foi apresentada na França, em 1916, por seu idealizador, Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional e pela busca da máxima eficiência, através de alguns princípios básicos como:
    Ordem – Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar;
    Espírito de equipe – O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos;
    Iniciativa – Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo;
    Divisão do trabalho – Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, favorecendo a eficiência da produção e aumentando a produtividade.
    Fayol estabeleceu também seis funções básicas que ele julgava serem necessárias para qualquer empresa. São elas: •Funções técnicas – Relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa; •Funções comerciais – Relacionadas com a compra, venda e permutação; •Funções financeiras – Relacionadas com a procura e gerência de capitais. •Funções de segurança – Relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas; •Funções contábeis – Relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas; •Funções administrativas – Relacionadas com a integração das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam as demais funções da empresa.
    A teoria das relações humana também contribui para a historia da administração, então mencionaremos a Teoria das Relações Humanas, onde visa se preocupar com a figura humana dentro das organizações, dai surgiu o conceito de que o trabalhador satisfeito produz mais, assim foi implementada teorias focadas na motivação do trabalhador.
    Falar em relações humanas é considerar todo tipo de ralação social ou interação entre os indivíduos. Esta é uma questão abordada por diversas ciências, dentre elas, a sociologia, a
    antropologia, a biologia, a política, economia, as ciências naturais, enfim, aquilo que envolve o homem ai está às relações humanas. No trabalho, estas relações são necessárias, pois toda empresa, seja ela de grande, médio ou pequeno porte, tem como principio de funcionamento a trabalho em conjunto, a coletividade, pois a maioria das tarefas é realizada por grandes grupos de pessoas, onde cada um tem sua função. Este processo de divisão do trabalho se deu ao longo de tempo e teve seu auge quando foi iniciada a revolução industrial e o a inserção do sistema capitalista de produção, que visa o lucro a produtividade, ou seja, cada pessoa fazendo exclusivamente determinada tarefa aumentaria a produtividade e minimizaria o tempo gasto no processo de produção. Valem lembrar que as relações humanas não estão estritamente ligadas apenas às relações entre as pessoas, mas ao também ambiente de trabalho, ou de atuação, ou seja, na escola entre os alunos, em casa, coma família, e também a relação do empregado com a empresa, visto que desta relação é que será ditada a produtividade daquela empresa. É necessário conhecer o individuo para conhecer suas qualificações, suas necessidades e limitações para que ele seja utilizado para ser útil dentro da empresa e que também possa está realizado fazendo determinado trabalho, para a satisfação da empresa e do trabalhador estarem sempre produzindo qualitativamente. Em suma pode-se dizer que relações humanas estão diretamente ligadas ao fator respeito, respeito pelo trabalhador e pelo seu trabalho, assim também do trabalhador para com a empresa, e os demais colegas de trabalho, respeito mútuo pelo indivíduo e pelo seu trabalho. http://www.webartigos.com/artigos/relacoes-humanas/33230/#ixzz2DkQLwC9O
    O Conselho nacional de Pesquisas dos EUA, em 1927, realizou a Experiência de Hawthorne numa fábrica da Western Eletric Company, situada em Chicago. A experiência de Hawthorne teve o objetivo de detectar a relação entre a intensidade da iluminação e a competência dos operários, medida por meio do ritmo de produção. A experiência foi coordenada por Elton Mayo, que analisou os níveis de fadiga, acidentes laboral, mudança de turno e as consequências das condições de trabalho na vida e produtividade do profissional. Elton Mayo era médico e pertencia a uma equipe de Harvard, sua especialidade era em psicopatologia.
    A partir dessas análises, perceberam que a produção depende da expectativa do grupo, dos benefícios cedidos pela empresa, intervalos de descanso e das refeições servidas. Na terceira fase, vale ressaltar que as senhoritas sentiam-se humilhadas perante a supervisão vigilante, a partir dessa fase foi inserido na empresa o programa de Entrevistas (Interviewing Program) para que fosse possível ter um conhecimento mais profundo sobre as opiniões e sentimentos dos funcionários na organização. http://pt.wikipedia.org/wiki/Experiência_de_Hawthorne 
    Também é importante mencionar a Teoria Burocrática que complementa a historia da administração, porque concentra seus estudos na racionalização das tarefas.
    A Teoria Burocrática foi formalizada por Max Weber, no início do século XX, na Alemanha, mas só começou a ser amplamente divulgada na década de 1940, nos EUA, após a sua morte. Weber partiu da premissa de que o traço mais relevante da sociedade ocidental, no século XX, era o agrupamento social em organizações, assim, procurou fazer um mapeamento de como se estabelece o poder nessas entidades. Em seus estudos observou que a fragilidade e parcialidade tanto da Teoria Clássica como da Teoria das Relações Humanas, ambas oponentes e contraditórias entre si, mas sem possibilitarem uma abordagem global, integrada e envolvente dos problemas organizacionais, revelam dois pontos de vista extremistas e incompletos sobre a organização, gerando a necessidade de um enfoque mais amplo e completo, tanto da estrutura como dos participantes da organização. Hoje, podemos observar que uma determinada empresa tem sempre um maior ou menor grau de burocratização, dependendo da maior ou menor observância destes princípios que são formulados para atender à máxima racionalização e eficiência do sistema social (por exemplo, a empresa) organizado. Assim, pode-se se dizer que a Teoria Burocrática, foi um importante ponto de partida para as organizações criando um direcionamento administrativo. Apesar das suas limitações e consequentes disfunções, internalização das regras, excesso de formalismo ela serve como base para reflexões positivas e normativas que visam explicar a realidade.  
     

     

     

    CONCEITO

    A administração, gerenciamento ou gestão de empresas, é uma ciencia humana fundamentada em um conjunto de normas e funcoes elaboradas para disciplinar elementos de produção.
    Segundo Jucélio Paiva (2011, pág. 12), "Administrar é o processo de dirigir ações que utilizam recursos para atingir objetivos. Embora seja importante em qualquer escala de aplicação de recursos, a principal razão para o estudo da administração é seu impacto sobre o desempenho das organizações. É a forma como são administradas que torna as organizações mais ou menos capazes de utilizar corretamente seus recursos para atingir os objetivos corretos".
    O processo administrativo é um fenômeno tão antigo quanto o homem. Durante muitos séculos, ele recebeu influência de diversos povos (romanos, gregos, assírios, entre outros), de entidades, como a Igreja Católica e as Organizações Militares, bem como dos filósofos e economistas liberais. Este processo foi conduzido de forma empírica, tendo caráter formal somente após a consolidação da Revolução Industrial já no final do século XIX.
    A primeira escola de administração do mundo foi aberta na Universidade da Pensilvânia (EUA), resultado de uma doação em dinheiro de Joseph Wharton.  no Brasil a administração chegou no final do século XIX, em consequencia do desdobramento da industria cafeeira. A riqueza acumulada com o café dinamizou o mercado consumidor e estimulou o desenvolvimento industrial.
    Concentrando-se no setor de bens de consumo não duráveis, o processo de industrialização foi paulatinamente envolvendo outros setores. Empresas estrangeiras instaladas no país, como a anglo-canadense Light & Power e a norte-americana Bond and Share, ampliaram os serviços urbanos de água, luz e transportes.
    Até a década de 1920, a industrialização brasileira era pouco expressiva e o Brasil tinha sua economia centrada na exportação do café. As primeiras fábricas brasileiras dedicavam-se à produção de bens não duráveis, como tecidos e alimentos.
    No início do século XX o capital estrangeiro, principalmente o norte-americano, ampliou sua presença no Brasil. A transformação econômica e social pela qual o mundo passou após esse período fez o Brasil rever sua matriz econômica e produtiva. A partir desta época, a economia brasileira desloca seu foco do campo (agrário) para a cidade (industrial). A agricultura começou a perder forças para a indústria.
    Essa nova realidade demandava uma mão de obra especializada capaz de enfrentar os novos desafios com competência e profissionalismo. Uma nova categoria de profissionais agora se fazia necessária. Era o técnico capacitado para enfrentar os novos desafios propostos pelo processo de industrialização que tomava conta da nação.
    Administrador como profissão foi regulamentada pela Lei n. 4769, de 9 de setembro de 1965, que pode ser acessada pelo site: www.planalto.gov.br. Nesta regulamentação constam os direitos, deveres e funções do administrador bem como o órgão de classe que reúne os profissionais da área, denominado de CFA – Conselho Federal de Administração – e suas unidades regionais, os CRAs – Conselho Regional de Administração.
    As áreas de atuação do Administrador regulamentadas pelo sistema CFA/CRA são:
    - Administração e Seleção de Pessoal/Recursos Humanos;
    - Organização e Métodos/Análise de Sistemas;
    - Orçamento;
    - Administração de Material/Logística;
    - Administração Financeira;
    - Administração Mercadológica/Marketing;
    - Administração de Produção;
    - Relações Industriais/Benefícios/Segurança do Trabalho.